''Não há nada pré estabelecido. Não há fórmulas, só segredos. Não há julgamentos, não agride, só há passividade. Eu amo, sério. Mas não dar para delimitar um padrão de amor no atual século. Até então, concordava apenas com o amor por dois seres, por dois corações, por dois desconhecidos dizendo se amar. Eu me enganei, falhei nessa parte. E quando eu achava uma coisa somente, me apareceu um amor diferente. Á pensar sobre a vida dos outros, sobre o qual no meio da dificuldade, um senhor esbravejou seu amor numa folha de papel com uma caneta velha, quase acabando a tinta. Mas deu tempo, o suficiente para que ele pudesse relatar a vida de seu cachorro, toda a sua jornada e em como ele é grato hoje, por Jôse ter sido mediador do seu grande amor. Mediador de estrelas, e de noites sem sono, pensando na vida, e uma insônia que não causasse olheiras, nem rugas, nem reclamações. Conhecemos sobre o amor, e queremos vivê-lo. Em forma de dor, de uma estrela, de azul ou simplesmente, de amor.''
14 de maio de 2014
11 de janeiro de 2014
Quando? Quanto?
Quanto se importa?
Se você adoece, talvez. Se
sente saudades, talvez. Se ama, talvez.
Quanto vale uma vida? Já houve
essa pergunta por aqui. Porque talvez os amigos tão ditos importantes, sejam
somente fachadas. Hoje, talvez. Amanhã não te provarão mais fidelidade merecida
como deveriam. E assim segue a rotina.
Talvez o tempo vago foi preenchido
com mais segurança por um livro e um copo de vinho do que por mil palavras ditas
sem prazer. Talvez esse tempo que foi tirado á força te serviu pra repensar
muita coisa, inclusive os valores da vida, das pessoas, de tudo.
E quem se importa?
Se quando você some, seus
próximos ficam próximos de outras pessoas e de outras coisas. Surgem outros
interesses, pessoais; impessoais.
Tudo se aprende com o tempo,
até dar tempo pras pequenas horas, tratadas como inúteis.
São níveis hierárquicos, pare
e irá ver. São gestos de cumplicidade. Agora volte pro lugar que te faz feliz,
até aquele que te acolhe apenas pra um breve choro, discreto e inibidor.
Não se preocupe com quem não
se preocupa com nada. Cuide de você, da natureza, dos animais. Cuide das
flores, até do vento. Abrace o mar, sorria pro sol de manhã e enfrente quem te
enfrenta todos os dias: o mundo.
É só questão de tempo, e de
bom senso.
Talvez seja só uma piscadela
do destino, ou uma piscada que você deu e não acordou mais.
4 de dezembro de 2013
"Quanto vale uma vida? E um abraço, um beijo, um calor?
É diferente essa sensação; vai chegando o melhor momento,
a sua volta pra casa, pro aconchego, e tudo parece se resolver, mesmo que nada
saia do papel.
É tão estranho ver o quão carente é o ser humano, e que
nenhum homem consegue viver sozinho, sem afeto, sem um chá quente pra acalmar o
corpo antes de dormir.
As noites podem ser mais frias, mas será menos se caso
você passar acompanhado de uma simples palavra, uma ligação, um livro de conta
algo sobre você, verdades sobre sua vida e sobre seu coração.
Serão todas as noites quentes ou frias demais, serão
pessoas andando sozinhas futuramente, e serão todas as flores da mesma cor,
caso você não reveja seus olhares, voltar atrás do erro e pedir perdão, ser
mais gente, mais mistura de sentimento e razão.
Ninguém nunca sabe a real composição de um amor; ele muda
de porções, e temperos e de alvos. Ele muda de endereço e de tipo sanguíneo.
Mas não muda de lugar. E você pode amar com qualquer coisa, com o cérebro, com
o coração, o que o seu padrão mandar. Porque os amores não exigem nada, apenas
que sejam sentidos e não retidos.
Os amores podem ser lágrimas, sorrisos; lágrimas e
sorrisos, podem ser mãos, podem ser declarações em guardanapos. Pra quê
esperar?
Amores podem ser em praias, em árvores, em filmes. Amores
matam, dependem, sofrem. Amores descobrem e escondem. Amores são pretos e
brancos, mas são azuis também. Amor é céu, é mar, é feijão com arroz, é caviar.
É chocolate quente, é sorvete, é bolinho de chuva. É mãe, é vô, é papagaio.
Amor é tudo, de um grão de areia á maior composição do mundo, jamais descoberta
a fórmula e essência. Ah, é o amor, e mais nada."
25 de outubro de 2013
O início de cada término
É estranho dizer o quão incrível é a capacidade das pessoas estabelecerem graus de intimidade, rotular de amor os gestos pouco suficientes. Por mais difícil que possa ser, como você deve olhar para uma pessoa
que ama, e dizer para si mesmo que é a hora de seguir em frente?
É exatamente essa mistura que confunde tudo o que eu já aprendi. Essa necessidade de ser amado incansavelmente, mas virar as costas, pedir pra tudo o que é seu esperar e seguir pra um lugar estranho, achando que tudo aquilo que foi deixado vai estar exatamente no mesmo lugar, mas não. Porque com a mesma coragem que você se foi, a ousadia de quem ficou disse para ela seguir, mesmo que um dia você volte, mas era só pro coração não ficar sozinho e a sua cama se manter quente todas as noites.
A questão é porque ainda não dizer ‘adeus’? Com essa mania de possuir e controlar tudo, mesmo de longe e não manter nada que aumente os arrepios afastados. E que mesmo que a única coisa que se possa controlar são as escolhas, é difícil ver que pode chegar aos 90 anos,morrer mas pensar que podia ter tentado. Porque as pessoas mais difíceis de serem amadas, normalmente são as que mais precisam de amor.
Mas então onde está a felicidade plena que é estabelecida como meta ao longo da vida? Em que, em tão pouco tempo você passa pela infância, faz escolhas que podem mudar sua vida, une suas manias á um desconhecido que você diz amar, mas não sabe o porquê de amá-lo. Só não é de amedrontar porque causa arrepios de alegrias, e que mesmo que não fosse uma pessoa, poderia ser outra, ou talvez outra.
Porque quando uma coisa acaba, outra sempre começa.
19 de setembro de 2013
um amor, uma lua

Certo dia, alguém me perguntou se
eu tinha um amor, e eu respondi que sim. Então a pessoa não perguntou mais nada
e foi embora. Eu gostei de falar aquilo, me deixou mais viva, e ao mesmo tempo mais
triste. Sem hesitar, eu voltei no mesmo endereço, e a pessoa estava tomando o
mesmo café e sentado no mesmo local, lendo o jornal diário. Eu sentei ao lado
dele, e calei. Depois de alguns minutos, ele sorriu com aquela expressão de
diversão perante o meu desespero. Depois daqueles dias, eu voltei, e depois de
vários sorrisos, avançamos pra dois cafés, dois jornais e dois sorrisos.
Mudamos de local, de dia, de expressões. Nos vimos mais vezes, muitas vezes e
quase sempre. Depois de 3 anos sem ao menos saber de onde eu vinha, ele mudou a
expressão do sorriso, e me deu uma flor. Nela havia uma pequena corda que
amarrava um bilhete, e quando eu abri estava escrito: “Pode me conceder seu
sorriso todas as manhãs a partir de agora e pra sempre?” Eu chorei, como toda
menina boba que ainda era, porque mesmo que aquela pergunta tenha me intrigado tanto, ele a usou como
forma de me ter mais vezes, e agora até o resto dos dias que suportarmos
sorrindo, os dois. E que mesmo que algo venha me duvidar e me entristecer daqui
pra frente, eu vou passar no local em que ele estava sentado pela primeira
vez, tomando um café quente e vestido naquele casado marrom desbotado que o
deixava mais charmoso. Porque foi sorrindo que o respondi, e foi ele quem
percebeu. Ele me seduziu e a cada dia me mostrava algo novo. Depois de muito
tempo, andando meio deslocados, paramos no mesmo lugar da primeira vez. E quando
eu olhei pra cima, a lua fazia reflexo no chão, e logo embaixo ele tinha
escrito “um amor, uma lua, é a nossa”. Foi intencional, foi ele, e sempre era.
Como demorei tanto tempo? E porque foi assim, inesperado? Eu só quero que não
acabe, porque está fácil viver assim, amando nas horas vagas e compondo
cantigas de consolo com a xícara de chá do lado. Ilusão.
8 de julho de 2013
Abraços com beijos e beijos sem abraços
E antes que eu possa acrescentar milhões de parênteses pra dar ênfase do quanto eu sinto falta, lá vem o principal motivo da conclusão. Porém, antes que fique dengoso demais, é interessante ressaltar que isso é necessário, em todas as relações e em todos os lugares, seja de qual sexo ou raça for. De certa forma, as pessoas já se deram conta disso, mas parecem ter medo de assumir.
O ponto é, há "sim" a diferença nos beijos com abraços e nos beijos receitados e o resto de todos os beijos. Não que isso possa ser contra lei ou todo mundo possa adoecer se não tiver, mas é necessário que as pessoas tenham contatos, e de todos os tipos (é, eu acho que eu comecei a misturar as coisas, bela mania minha, mas tá servindo e espero que sirva até o final).
Eu realmente fico boquiaberta quando as pessoas dizem, descaradamente, que não aprenderam a amar, mas como não? Se todo mundo nasce e é criado para possuir esse poder e que no final de tudo, sempre merece um bom cafuné. A verdade é que as pessoas são carentes, mas descaradas, porque não sabem medir as coisas, se jogam, e quase sempre caem feio. Só não conhecemos ninguém, nem a nós mesmos, e é incrível como, durante vários momentos, nos surpreendemos com nossas próprias atitudes. Isso é só resultado da vontade, só isso.
O certo é: abrace com beijos. Dê beijos somente quando você puder dar de verdade. Deseje boas vidas, mas beijos, só de perto, e com abraços, que fica mais aconchegante, mais temperado, e mais 'bem beijado'."
11 de junho de 2013
O grande dia, ou nem grande assim..
Vinho.
Não, vinho, rosas, pra alguns bombons, pra outros
lingeries, amanhã que será dia dos namorados, e até pra quem não tem um. O problema
pode até ser porque algumas pessoas fazem desse dia o pior do ano. Ás vezes ao
som de Birdy – 1901 as pessoas se enterram no colchão, choram a noite toda e
depois dormem pro dia anormal passar mais rápido. Outras saem á procura de
alguém pra dividir um café, uma cerveja, uma conversa. Agora pra quem receberá
presentes, terá de dar um, e a economia já estava feita á tempo. O nervosismo
aumenta, a saudade e os cumprimentos próprios por saber que tem alguém pra
dividir esse dia, e que talvez nunca mais será sozinho.
Tem os namorados por celulares, outros
por códigos, á distância ás vezes perto e os sempre de longe, que ainda não se
conhecem. Tem os que sabem todos os segredos, os que já viraram mais amigos do
que namorados e os que são casados, e eternamente namorados. E esse prazer de
dividir o que é seu, mesmo que não seja dito, é natural, porque você tem a
grande mania de possessão, e de se auto doar pra quem você olha e diz: “É você
quem eu quero todos os dias da minha vida.”
Então chega o dia de colocar a
melhor roupa, o melhor perfume e sair pra jantar no melhor restaurante. Fazer
declarações sem medir esforços, alguns pedirem em casamento, outros terem a
surpresa de serem deixados inesperadamente. Mas acontece tudo, como em qualquer
dia. E pra quem isso não acontecer, o sol nascerá brilhante do mesmo
jeito, só se for inverno, e no daí
choverá, todos os dias até mudar de estação.
A questão é que ser namorado ou não
está com ninguém não significa que você é você ou deixa de ser. Mas que sempre
existirá alguém que você irá dizer: “Por você eu doaria toda a minha vida.”
Porque antes de amar, você conhece, admira e é surpreendido todos os dias. E
quem tem um namorado de verdade, tem antes de ser qualquer coisa, um amigo, um
possesso, um SEU.
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