25 de outubro de 2013
O início de cada término
É estranho dizer o quão incrível é a capacidade das pessoas estabelecerem graus de intimidade, rotular de amor os gestos pouco suficientes. Por mais difícil que possa ser, como você deve olhar para uma pessoa
que ama, e dizer para si mesmo que é a hora de seguir em frente?
É exatamente essa mistura que confunde tudo o que eu já aprendi. Essa necessidade de ser amado incansavelmente, mas virar as costas, pedir pra tudo o que é seu esperar e seguir pra um lugar estranho, achando que tudo aquilo que foi deixado vai estar exatamente no mesmo lugar, mas não. Porque com a mesma coragem que você se foi, a ousadia de quem ficou disse para ela seguir, mesmo que um dia você volte, mas era só pro coração não ficar sozinho e a sua cama se manter quente todas as noites.
A questão é porque ainda não dizer ‘adeus’? Com essa mania de possuir e controlar tudo, mesmo de longe e não manter nada que aumente os arrepios afastados. E que mesmo que a única coisa que se possa controlar são as escolhas, é difícil ver que pode chegar aos 90 anos,morrer mas pensar que podia ter tentado. Porque as pessoas mais difíceis de serem amadas, normalmente são as que mais precisam de amor.
Mas então onde está a felicidade plena que é estabelecida como meta ao longo da vida? Em que, em tão pouco tempo você passa pela infância, faz escolhas que podem mudar sua vida, une suas manias á um desconhecido que você diz amar, mas não sabe o porquê de amá-lo. Só não é de amedrontar porque causa arrepios de alegrias, e que mesmo que não fosse uma pessoa, poderia ser outra, ou talvez outra.
Porque quando uma coisa acaba, outra sempre começa.
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