Quanto se importa?
Se você adoece, talvez. Se
sente saudades, talvez. Se ama, talvez.
Quanto vale uma vida? Já houve
essa pergunta por aqui. Porque talvez os amigos tão ditos importantes, sejam
somente fachadas. Hoje, talvez. Amanhã não te provarão mais fidelidade merecida
como deveriam. E assim segue a rotina.
Talvez o tempo vago foi preenchido
com mais segurança por um livro e um copo de vinho do que por mil palavras ditas
sem prazer. Talvez esse tempo que foi tirado á força te serviu pra repensar
muita coisa, inclusive os valores da vida, das pessoas, de tudo.
E quem se importa?
Se quando você some, seus
próximos ficam próximos de outras pessoas e de outras coisas. Surgem outros
interesses, pessoais; impessoais.
Tudo se aprende com o tempo,
até dar tempo pras pequenas horas, tratadas como inúteis.
São níveis hierárquicos, pare
e irá ver. São gestos de cumplicidade. Agora volte pro lugar que te faz feliz,
até aquele que te acolhe apenas pra um breve choro, discreto e inibidor.
Não se preocupe com quem não
se preocupa com nada. Cuide de você, da natureza, dos animais. Cuide das
flores, até do vento. Abrace o mar, sorria pro sol de manhã e enfrente quem te
enfrenta todos os dias: o mundo.
É só questão de tempo, e de
bom senso.
Talvez seja só uma piscadela
do destino, ou uma piscada que você deu e não acordou mais.
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