4 de dezembro de 2013


"Quanto vale uma vida? E um abraço, um beijo, um calor?
É diferente essa sensação; vai chegando o melhor momento, a sua volta pra casa, pro aconchego, e tudo parece se resolver, mesmo que nada saia do papel.
É tão estranho ver o quão carente é o ser humano, e que nenhum homem consegue viver sozinho, sem afeto, sem um chá quente pra acalmar o corpo antes de dormir.
As noites podem ser mais frias, mas será menos se caso você passar acompanhado de uma simples palavra, uma ligação, um livro de conta algo sobre você, verdades sobre sua vida e sobre seu coração.
Serão todas as noites quentes ou frias demais, serão pessoas andando sozinhas futuramente, e serão todas as flores da mesma cor, caso você não reveja seus olhares, voltar atrás do erro e pedir perdão, ser mais gente, mais mistura de sentimento e razão.
Ninguém nunca sabe a real composição de um amor; ele muda de porções, e temperos e de alvos. Ele muda de endereço e de tipo sanguíneo. Mas não muda de lugar. E você pode amar com qualquer coisa, com o cérebro, com o coração, o que o seu padrão mandar. Porque os amores não exigem nada, apenas que sejam sentidos e não retidos.
Os amores podem ser lágrimas, sorrisos; lágrimas e sorrisos, podem ser mãos, podem ser declarações em guardanapos. Pra quê esperar?

Amores podem ser em praias, em árvores, em filmes. Amores matam, dependem, sofrem. Amores descobrem e escondem. Amores são pretos e brancos, mas são azuis também. Amor é céu, é mar, é feijão com arroz, é caviar. É chocolate quente, é sorvete, é bolinho de chuva. É mãe, é vô, é papagaio. Amor é tudo, de um grão de areia á maior composição do mundo, jamais descoberta a fórmula e essência. Ah, é o amor, e mais nada."

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