29 de agosto de 2011

E as tartarugas morrem.


“ Eu não sabia o quanto isso significava pra mim e não sabia o quanto me fazia mal. Eu tinha minha vida e por ser ligada a sua, nada mais importava. As coisas já ficavam sérias demais para que eu pudesse ver as paredes que se criavam ao redor da minha consciência. E todo mundo lutava.
Eu perdi todas as festas dedicadas á minha turma.
Deixei as pessoas que tanto se ligavam em mim, passar.
Neguei todas as possibilidades de ter me tornado dependente do teu amor.
E as tartarugas? Aquelas que passam meses dentro de cascas e morando em buracos esperando a hora certa para se libertarem, saírem correndo ruma ao mar e lutarem pra que depois de algumas horas pelo menos dez por certo delas ainda consigam terminar o dia e fazer alguma história. Mas hoje eu me dei conta do limitado mundo em que eu explorava meus motivos, e sei que será diferente a partir de agora. Eu sei que outras coisas dependem de mim pra serem normais, porém, sem nenhuma ligação a mais com você, isso poderá ser um ponto necessário e permitido no presente.
Prometo trazer as coisas que tanto me faziam bem de volta e não deixar ninguém mais desviar meu foco, valorizando apenas o que mais importa: um novo amor!”

Um comentário:

  1. Adorei! Minha cara mesmo. Bom, só o primeiro parágrafo, queria mesmo era ter a atitude do último :/ hahaha. Liindos todos :* kellyn

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