3 de outubro de 2014

Fuc**n' Perfect



"Nada como uma composição de dois poemas em forma de música para lembrar que você pode estar perdendo qualquer detalhe enquanto ler um livro chato ou está apenas trancada no seu apartamento meia luz acessa e inconscientemente se esconde do mundo?
Poder ser por vontade própria, mas você não quer aparecer pra eles, não quer ser julgado e muito menos dar-se o desprazer de julgar os outros, porque como todo e bom ser humano, ainda perde-se o tempo falando de quem não devia.
Talvez não seja por nada, talvez seja só um tempo de sublimação que você esteja passando. Alguém que tens em vista e que te venderá o livro que precisas ler, ou ainda o show que irás pra ouvir o que realmente fará você sair dessa maré baixa.
Mas você não perde o costume da fé; levanta cedo, faz o café, agradece por mais um dia e sai para uma nova batalha. Enfrenta dragões nos ônibus e nos trânsitos, pessoas mal educadas e tenta não perder a sua educação, estuda, trabalha e chega em casa depois de tudo exaustivo. Pede bons sonhos e dorme. Não sai, não ver ninguém e ai continua e problema (ou talvez não).
Talvez você tome ruins decisões, talvez não seja aquilo que você queira ou não mereça (nunca ridícula hipótese), mas é aquilo que achas certo fazer e não se importa com nada, só em fazer.
Possa ter virado rotina, passa três anos, seis e outros bons anos. As ideias não saem de um longo papel; viagens, festas, pessoas novas e diferentes. Talvez era aquela experiência que querias ter, e não teve coragem de enfrentar mais outros dragões pra que pudesse acontecer.
Tem saudade dos amigos, tem medo dos psicopatas, estuda sobre eles e se desloca de um lugar pra outro com muita cautela. Essa é a sua vida. E pode passar mais dez anos, que o talvez poderá permanecer."

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