“O impulso nos levou
ao suposto erro e eu ainda continuo sem saber se amo mesmo você ou se ainda
continuo somente naquela falta do comum, mas nada além disso. Aconteceu no
último sábado e numa brincadeira natura você disse: “Eu também te amo.” Mas
como você me ama se nunca ouviu eu dizer que te amava? Eu percebi, mas não
queria dar mais dimensões ás situações que poderiam vir á tona. Você me abraçava e eu cada vez mais calada. Eu acho que eu te
amo. Na verdade, eu sei que te amo, e muito. Porém é involuntário eu querer
dizer tal coisa sem total certeza. Eu só tenho medo de te fazer esperar demais,
porque eu sei que o ‘amar’ vai chegar, mas eu não sei fazer essas coisas de
maneira indiscreta, fora de hora. O incrível é que estamos tão noivos quanto
antes porque seus olhos não mudam comigo, nunca, e preciso aprender a te fazer
mais feliz. Nossas tendências se atraem e isso me deixa fora do controle, ainda
mais quando outras são atraídas por você também. Saio de mim e descontrolo
todos que estão á minha volta. Eu vejo tantas pessoas precisando dizer tantas
coisas e eu nunca disse nada. Precisa?
“Enquanto estiveres
bem aqui, podes ficar.” Eu sei bem que te amo e manter estaticamente essa
situação, está perfeito.”