“O severo ato de amar me diz que ainda há esperanças de nos recuperarmos de toda aquela maré de peixe morto que vivemos num passado distante. Naturalmente você já deve ter percebido que faço de você minha obra de arte, mas não quero atrapalhar. Entretanto, sei que cometo erros gravíssimos por fugir da verdadeira regra da perfeita arquitetura, porque o comum é fazer com que as pessoas que me lêem, entendam cada palavra.
Voltando ao pequeno ponto e a mais importante ênfase, posso dizer que estou errada agora. Eu devia te deixar. Devia deixar tudo acabar, exatamente como começou, com um simples esquecimento. Eu não tenho o direito de prender teu amor como se fosse propriedade minha. Se temos uma forte ligação, sorte. Mas se não possuímos mais nenhum convívio em comum, acho melhor deixar tudo partir. Está cada vez mais difícil te dizer adeus e ter que conviver com teus olhos, aqueles que me fez explodir de felicidade e tudo. Tento me conformar de que esse não é o destino certo pra nosso futuro.
Só que, esse simples ato foi o suficiente pra eu descobrir o que somos um para o outro. Agora eu preciso ir que o verdadeiro mundo me espera.”
YP' 03/11 12:49h
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